segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Salário no Mínimo, Passagem no Máximo


Não há justificativa plausível para um reajuste de tarifa tão caro quanto o de São Paulo. O Sistema é ineficiente, lotado e ainda por cima CARO. O Reajuste foi feito bem acima da inflação, o que na prática significa que os gastos com Transportes acabam por diminuir o poder de compra dos cidadãos da Capital Paulistana.

No período da Gestão Serra/Kassab o reajuste foi quase 20% acima da inflação. Foram construídos menos corredores de ônibus e Terminais. As linhas existentes entram em Pane absoluto às 18h30. Nenhuma intervenção eficiente foi feita no Período.

Chegamos em um Momento na economia onde tudo é reajustado para cima, menos o Salário Mínimo. Provavelmente alguém está levando o nome "mínimo" muito a sério, não acha?
A Presidenta Dilma é vítima (ou não) de um coaligação um tanto oportunista do PMDB que ameaça retomar as negociações referentes ao aumento do Salário Mínimo. Por outro lado, o governo é pressionado pelas centrais sindicais (Que já haviam concordado como Salário de R$ 540,00 no Governo Lula), para um ajuste acima dos R$ 580,00. 

Se o Objetivo do Salário é atender todos os Gastos e suprir todas as necessidades da população, então, Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Econômicos), o mesmo deveria ser de R$ 2.093,00, assim o cidadão conseguiria pagar gastos com cesta básica, moradia, transporte, educação, saúde, vestuário, higiene e previdência.
Dizendo assim até parece que R$ 2.000,00 é um Conto de Fadas!

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